sábado, 8 de outubro de 2016

Está na hora de falarmos sobre perdas

Acho que uma hora na vida todos nós passamos por perdas, não é mesmo? Passei por duas recentemente e acho que agora já está na hora de falar sobre elas.
A primeira delas foi há alguns meses, quando eu estava indo ao trabalho de moto e devido ao frio do escambau que estava fazendo, decidi colocar meu cachecol xadrez de flanela que tampava perfeitamente a entrada de vento debaixo do capacete. Mais ou menos pela metade do caminho, senti um vento repentino entrar pelo meu pescoço e me lembro de me culpar por não ter usado o cachecol neste dia. (Quanta ingenuidade, não é mesmo?) No segundo que se procedeu a isso, me lembrei que eu estava usando o bendito do cachecol e que ele poderia não estar mais lá por alguma razão. Assim, de repente o vento levou o que tinha (tinha mesmo?) que levar. Olhei pelo retrovisor da moto, mas não vi nem sinal dele. Acho que o perdi antes mesmo de me dar conta que ele não estava mais lá. Pensei em voltar e refazer com carinho o caminho, mas, se voltasse, estaria andando na contra-mão, então deixei pra lá. Tudo bem, acontece.
A segunda perda não foi assim tããão poética. O caso é que em algumas dessas idas e vindas ao trabalho, entre tirar e colocar minhas inúmeras roupas no baú da minha moto, uma mão do meu par de luvas pra andar de moto se perdeu, e agora só tenho a luva da mão direita pra me proteger do frio.
Por fim, só me resta aproveitar o que é bom dessa história toda: (ainda estou tentando entender como perder peças de roupa por ai pode ser bom. Talvez só pra quem as encontre, e nesse caso, espero que meu cachecol - e minha uma luva - tenha ajudado alguém a se proteger do frio).


quinta-feira, 3 de março de 2016

E a rotina, como fica?

Entra ano e vai ano, e já estamos em março. Um mês muito lindo, diga-se de passagem. (Alguém aqui fica mais velha!) e sim, eu gosto de aniversários e espero sempre gostar. Afinal, se vou envelhecer de qualquer maneira, então porque não fazer disso uma festa? Enfim. E as nossas metas para o ano novo, meus caros amigos, como estão? Algumas já caíram por terra ou ainda estamos firmes e fortes, engajados pra valer? As minhas ainda estão aqui. Estou trabalhando nelas conforme posso, conforme a vida me permite. Mas um dia desses ai aconteceu comigo uma coisa diferente. Uma coisa chamada "imprevisto" (prepare-se, o post vai ser longo hahaha). Pois, é. Você planeja tuuudo direitinho, tintin por tintin e ai vem a vida e mostra pra você quem é que realmente manda nessa porra tudo. Acho que ainda tenho muito que aprender. Mas esse imprevisto não é algo ruim. Muuuuito pelo contrário. É um imprevisto dos bons, daqueles tipos em que são melhores quando não estamos esperando. E eu realmente não estava.

E a rotina, como fica?
Ai você planeja, traça metas, traça léguas, traça um risco, corre o risco e vai vivendo assim, quietinha, como quem não quer nada, como quem não espera muito. Na verdade, você sabe, existe um turbilhão de coisas, mas é melhor não colocar expectativas e deixar a superfície calma, até que o interior se acalme, até que o corpo abrace a alma e você ame tudo outra vez. Mas e o amor? Ah, ele vem assim sem jeito, de mansinho, quieto e devagarinho, intencionado sem intenção, vindo, mas já partindo. E quando você vê, já foi. Já era e não tem jeito. Não tem volta nem desculpa. E a rotina, como fica? Fica dessincronizada, fora do ar, suspensa, em off. Fica uma bagunça, mas uma bagunça das boas. E já que bagunçou a rotina, porque não fica e toma um café? Fique mais um pouco, fiquei o quanto quiser! Bagunce meus dias, meus meses, meus planos, meus anos, minha vida. E já que bagunçou, fique e me ajude a arrumar. Coloque tudo no lugar. Não no lugar em que estavam, mas no lugar em que deveriam estar. Faça tudo fazer sentido (de novo e pela primeira vez). Não tenha pressa. A vida é curta, mas é inteira.

Realmente não sei bem se sei como terminar este post. Poderia muito bem concluir assim como aquelas musicas que tocam nas rádios que vão sumindo devagarinho até que não conseguimos ouvir mais. Mas acho que ficaria tudo meio vago (e particularmente, nunca gostei muito quando a música some). Prefiro que seja tocada por inteiro, até a última nota.

Acho que hoje fico por aqui.

Um beijo e até o próximo post. :)

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Adeeeeus ano velho

Pois é, gente! Cabou o ano e cá estou eu com mais um post (Uhuuuuul!!!)
Agora é a hora em que todo mundo reserva aqueles cinco minutinhos pra escrever sua metas pro ano seguinte, não é mesmo? Mas, antes de olhar pra frente e colocar por escrito tudo o que queremos alcançar no ano que se inicia, que tal olharmos pra trás só um minutinho e ver o que conquistamos em 2015?
No final de 2014 eu vi um projeto bem legal que consistia na seguinte ideia: cada coisa boa que acontecesse com você durante o ano deveria ser escrita em um pedaço de papel e guardada em um jarro/pote (ou caixa, qualquer lugar que você quisesse), assim quando chegasse no último dia do ano, você poderia ler e relembrar de todas as coisas boas que aconteceram no decorrer daquele ano (mesmo que elas fossem pequenininhas). Decidi que faria isso em 2015 e como estamos no finalzinho de mais um ciclo agora, achei que seria legal compartilhar algumas das minhas lembranças com vocês. :)

  • Passei a virada do ano com os amigos mais amazings que eu poderia ter;
  • Troquei de celular;
  • Acordei com uma mensagem de "bom dia";
  • Vi minha irmã se formar no 9º ano;
  • Fiz minha primeira tatuagem;
  • Reencontrei um amigo de infância;
  • Tive várias colações de grau e finalmente minha formatura da faculdade;
  • Cortei meu cabelo (várias vezes);
  • Tive amigos vindo de perto e de longe pra comemorar meu aniversário;
  • Recebi presentinhos graciosos pelo correio (mais de uma vez e de vários lugares diferentes);
  • Fiz viagens de carro com meus amigos;
  • Ganhei algumas cervejas;
  • Fiz mais duas tattoos;
  • Troquei de emprego;
  • Descobri que não fiz novos "colegas de trabalho" e sim novos amigos;
  • Conheci o Tico Santa Cruz;
  • Comprei um Kindle;
  • Fiz minha primeira tradução de verdade;
  • Deixei de ser ruiva;
  • Assisti Star Wars com meus amigos no cinema (e comprei uma pipoca GIGANTE!);
  • Comprei ingressos pra ver os Rolling Stones em fevereiro com meu pai...
Pessoal, são inúmeros os papeizinhos que eu tenho aqui comigo, mas a lista vai ficar grande, então achei melhor parar por aqui, tá bem? 
Pra 2016 eu vou continuar com o projeto do "Happiness Jar" (é assim que chamo o meu potinho ihi) e vamos ver como tudo vai ser desta vez. Por mais clichê que a gente ache algumas promessas do tipo "esse ano vai ser tudo diferente" e coisas assim, acho legal que acreditemos nessas coisas, e acho mais legal ainda que façamos as coisas serem diferentes, pois melhor que acreditar é ir, buscar, fazer acontecer!
Se tem algo que pretendo mudar este ano é o fato de me preocupar muito com as coisas que não tenho controle, que não estão no meu alcance. Isso e o fato de que minha memória é péssima hahaha.
Brincadeiras à parte, desejo a vocês um lindíssimo final e começo de ano, cheio de momentos bons e incríveis, porque a vida é SIM muito boa, basta saber apreciá-la.

Um grande beijo!
Meu 2015 em papeizinhos <3


domingo, 29 de novembro de 2015

Mas, porque um blog?

               Então, finalmente eu tenho um blog. E daí? O que eu ganho com isso? Bom, para que isso tenha sentido, vamos voltar do começo. Acho que há vários motivos para alguém querer ter um blog, mas vou me prender às minhas próprias razões e se depois você encontrar mais motivos pra ter um, então acho que você também deveria ter um blog (think about it!). Meu primeiro motivo pra esse (meu) blog existir é o mais óbvio de todos: eu sempre quis ter um! E recentemente descobri como a vida pode ser muito curta pra não fazer aquilo que você tem vontade. Sempre critique internamente as pessoas que passam a vida lamentando sobre as coisas que queriam ter feito (como se ainda não houvesse mais tempo pra fazer algumas coisas) ou sobre as pessoas que elas gostariam de ter se tornado. Até que um dia eu me peguei pensando: "Poxa, sempre quis ter um blog". Exatamente como se eu fosse morrer no dia seguinte e NUNCA NA MINHA VIDA pudesse ter um! Achei que isso era uma tremenda hipocrisia da minha parte e então decidi que não queria me tornar aquela pessoa que eu criticava.
               Meu segundo motivo para ter um blog me leva também a explicar o nome que eu escolhi para ele: Bom dia porque sim! (Aaaaf! Aposto que só tinha esse nome disponível). Se você pensou assim, bom, lamento dizer que está enganado. Primeiro, vamos partir do princípio de que as pessoas têm uma rotina, seja ela qual for: estudo, trabalho, trabalho E estudo, nenhum trabalho and so it goes... e há dias em que chegamos em casa só queremos deitar na cama naquela velha posição fetal e chorar como se não houvesse amanhã. Sim, todo mundo já teve um dia desses! E é exatamente nesse momento que o seguinte pensamento se passa pela nossa cabeça: "Meu Deeeeeeu! Isso não é uma vida que se leve, afff que vida de merda!". Tudo isso porque, de repente, alguém disse alguma coisa que você não gostou, ou você não conseguiu fazer aquela tarefa que seu ou sua chefe pediu, ou porque perdeu o ônibus e chegou atrasado para o compromisso ou outras inúmeras coisas nada agradáveis aconteceram no decorrer do seu dia, e embora essas coisas aconteçam com todos nós, isso não te impede de pensar: "Só comigo que acontece essas coisas, né?! Meu dia foi uma merda!" 
               Bem, talvez você devesse parar e pensar um pouco: "Será que o meu dia foi tão ruim assim que eu não possa encontrar uma ÚNICA coisa boa que tenha me feito feliz?" E foi pensando assim que todo dia, antes de dormir, eu me forço a pensar nos motivos que me levaram a ter um bom dia e coloco em um caderninho o que me fez feliz. E vou lhes dizer uma coisa, nem sempre é fácil, mas ai é que está a graça do jogo: tentar! Life is about trying! A partir disso, devo dizer que acho que as coisas boas não deveriam ficar guardadas só pra gente. Que horrível mania o ser humano tem de espalhar uma tragédia e guardar o que é bom! E então decidi que eu deveria dar um jeito de espalhar esses meu motivos que me fizeram feliz durante o dia... e por que não através de um blog? As vezes algumas ideias não se contentam em ficarem guardadas. A minha sugestão é que as pessoas criem o hábito de olhar mais para o lado bom de tudo, pois ele existe!
               Bom, acho que escrevi um montão até aqui, but I think I made my point. Espero que mais pessoas por ai também decidam exercer o "jogo do contente". 
Por hoje é só! (SÓ??) ihih :)